Com frequência, os pais erraram porque não souberam fazer diferente, por não terem “manual de instrução”, ou mesmo com conhecimento, não conseguiram aplicar aquilo que “é certo”. Assim como qualquer pessoa, eles também têm suas dificuldades, seus conflitos emocionais, suas resistências, limitações e falta de maturidade em determinadas questões.
Mesmo compreendendo isso, não significa que o filho não possa ficar magoado com aquilo que sentiu falta, sofreu. As marcas (boas ou ruins) deixadas pelos pais, normalmente são as que mais influenciam a vida da pessoa. Mas não quer dizer que ela precisa viver “presa” ao passado. Quando adulta, pode se “libertar” dos fantasmas (medos, insegurança, traumas, …).
É importante perceber que não é mais criança, não é mais “refém”, que pode mudar o rumo da sua vida e sua história, pois já tem força e autonomia para suas próprias decisões. Permanecer ou não “aprisionado” aos pais, agora depende da pessoa. É ela quem define se continua a alimentar ou não alguns padrões de pensamentos.
O filho adulto é responsável por suas escolhas, e tem a opção de permitir ou não aos pais “direcionar” a sua vida. Os filhos também precisam dar limites aos pais, “de até onde eles podem ir”. Se os pais invadem a vida dos filhos adultos, é porque de alguma forma os filhos permitem que isso aconteça.
Também é importante que aprenda a lidar com os defeitos dos pais. Isso ajuda a superar os ressentimentos. Ter em mente que cada um tem a sua maneira de demonstrar sentimentos, afeto ou carinho é importante nesse processo de lidar com os erros dos pais (abusos físicos e sexuais não entram nessa questão).
Em cada idade, os pais terão um significado na vida do filho. Eles nunca foram ou serão super heróis (são humanos), e talvez eles nunca consigam chegar perto disso. É preciso lidar com o desejo de “como os pais deveriam ser” (expectativas, decepções e frustrações). Nem tudo é perfeito, às vezes é necessário existir distanciamento (dos pais, das emoções, do passado, …) para a pessoa conseguir se “emancipar emocionalmente” e então se fortalecer, elaborar e conviver com as cicatrizes para amadurecer.
Esse processo não costuma ser fácil, sendo fundamental o acompanhamento com o psicólogo quando a pessoa não consegue sozinha.
olá, me chamam Kayma, e sou de Angola. sou casada a 6 anos, e no passado dia 18 de Março meu esaposo me confessou que me traiu, fiquei muito magoada e tudo mais, mais no dia seguinte conversamos e ele explicou o motivo, embora eu acho que nada justifica trair o parceiro, tento entender os motivos e resolvemos por uma pedra no assunto. estou a tentar seguir em frente retomar a relação, no que toca a intimidade ) mas está difícil. ajudem-me por favor. pois viver assim é um tormento.
Kayma, leia o texto que escrevi sobre isso:
http://curitibapsicologa.wordpress.com/2014/02/03/perdoo-ou-nao-perdoo-infidelidade-traicao-no-meu-relacionamento-amoroso/
Abraço!
Tive uma infância conturbada,meu pai bebia muito chegava em casa quebrava tudo batia n minha mãe,minha mãe trabalhava muito e n meu deu carinho nunca ouvir minha mãe falar que me ama ,eu vivo até hoje chorando fui mãe solteira aos 14anos e sorrir muito depois me casei e vivia apanhado d meu marido e aos 16anos tive outra filho.ate hoje tenho mágoa com minha mãe pq eu n me deu carinho amor,eu n precisa passar pelo q passei n vida …quanta dor meu Deus…e cm raiva tem hora q trato minha filha mais velha d mesmo jeito q minha mãe me tratava (indiferente,sem amor igual um lixo )depois me sinto mal e fico só chorando e culpando minha mãe n meus pensamentos…