É comum ocorrer brigas e desentendimentos quando a pessoa se sente ameaçada durante uma conversa. Isso pode acontecer porque:
Essa pessoa insegura fica armada, acreditando que será atacada. Na verdade é a própria pessoa quem se crítica e se sente inferior, e assim, ela projeta nos outros as ofensas (sentimento de inferioridade) que ela mesma se faz. Não percebe que quem começa o ataque é ela. Essa postura de interpretar negativamente o que os outros a falam costuma gerar muitos conflitos nos seus relacionamentos com amigos, namorado (a), familiares e colegas de trabalho.
Ela super valoriza e intensifica os conflitos e problemas quando o outro a diz algo. Acaba fazendo “tempestades” em situações que “não era para tanto”, reagindo aos acontecimentos de forma desproporcional. Como a sua estrutura emocional é frágil (devido as suas inseguranças), ela fica abalada e gasta muita energia com questões que não seriam grande incômodo se a sua autoestima estivesse boa, se tivesse mais autoconfiança.
Normalmente, a pessoa com essas características passou por algum tipo de violência (física ou verbal), abandono ou negligência, afetando a sua autoestima e sua capacidade de lidar com as dificuldades. Ela reage de forma impulsiva e agressiva como uma forma de defesa. Mas por mais que ela sofra com sua insegurança, isso não a autoriza ser hostil com os outros.
Essa postura agressiva não a traz soluções, pelo contrário, torna-se grande problema. A maioria se afasta de quem tem essa postura. Muitas vezes a enxergam como alguém difícil de conviver e de trabalhar.
É importante a pessoa que age (e reage) interpretando as atitudes ou comportamentos dos outros como uma ameaça refletir:
É necessário a pessoa reavaliar a forma que tem escutado o que os outros lhe dizem. É sinal de autoestima baixa quando se sente constantemente confrontada pelos outros. Isso acontece porque a sua audição está contaminada de sentimento de incapacidade. Quando a pessoa não consegue lidar com as suas inseguranças sozinha, é indicado acompanhamento com o psicólogo.
Obrigada e isso mesmo RS me identifiquei. Minha infância foi muito perturbadora.