Ocorrem várias mudanças quando alguém deixa de morar com outras pessoas e passa a morar sozinho. As mudanças exigem adaptação, um novo ritmo de vida, por exemplo:
Nesses casos a pessoa pode se sentir sozinha, sem o amparo e ajuda que talvez ela tivesse antes (quando morava com alguém). Então naturalmente ela poderá se sentir “só” nessa “vida de morar sozinha”.
A forma que vai encarar essa nova fase vai depender dos motivos que a levaram morar sozinha. Por exemplo, passou a morar sozinha porque:
Existe diferença entre quem decidiu morar sozinho por vontade própria e quem não tinha interesse em morar sozinho, mas por algum motivo, teve que aceitar essa condição. Também tem que levar em conta o estado emocional da pessoa e a sua personalidade (influenciado pela sua história de vida, autoestima e autoconhecimento).
É fundamental diferenciar se o “problema” é morar sozinho ou se o conflito é outro. Por exemplo, às vezes a pessoa já estava mais frágil e insegura emocionalmente, e quando passou a morar sozinha, essas questões emocionais pioraram. É sinal de alerta quando sente solidão, com pensamentos negativos e emoções como tristeza, ansiedade, desânimo…isso pode ser sinal de depressão. A causa desses sintomas não é porque ela mora sozinha.
Alguns podem ter dificuldade em morar sozinhos porque tem:
Normalmente os que têm baixa autoestima, insegurança, sensação de ser rejeitado são aqueles que têm mais dificuldade em se adaptar e aceitar uma nova realidade e nova rotina de morar sozinhos. Muitas vezes a pessoa acredita que só estará segura com alguém ao seu lado. Costuma não se sentir capaz de “dar conta de si mesma”.
A resposta para a causa da solidão está “dentro” da pessoa. É preciso entrar em contato com o próprio “eu” para descobrir quais os passos que devem ser dados.
É interessante refletir:
Morar sozinho não precisa ser ruim, pelo contrário, pode abrir possibilidades para reavaliar a forma como conduz a própria vida, percebendo a importância de se relacionar e conviver bem consigo. Quem se permite ficar sozinho em alguns momentos, pode aproveitar a oportunidade para escutar os próprios sentimentos, amadurecer e colocar os pensamentos em ordem, aumentando o autoconhecimento, acolhendo e curtindo a própria companhia. Oportunidade para se “construir” novamente, reafirmar sua personalidade, refletir sobre “quem eu sou” e aquilo que “eu quero”. Ter momentos “só” pode ser muito positivo e saudável.
Caso a pessoa comece a apresentar sintomas como desânimo, sentimento de rejeição, insegurança e baixa autoestima, é indicado o acompanhamento com o psicólogo.
Dicas:
Eu moro só , mas não me adapto , sou maior de idade , pior ando falando sozinha atualmente , como eu estivesse resolvendo os meus problemas comigo mesma, não fomos criados entre irmãos de visitar um ao outro, , telefonemas tem que ser em último caso , meus vizinhos não são de cumprimentar , é cada um no seu quadrado,
isso está me sufocando , não tenho amizades , as que tive na infância e na adolescência casaram e nos desligamos..
Nunca gostei de receber amizades em casa “fui criada assim” , agora meus pais morreram e eu ando um tanto perdida, penso perguntar a quem?
Desde já agradeço a atenção ,
Lenynha.
Eu te entendo. Estou em uma situação semelhante. Força!