Geralmente a vergonha representa aquilo que (“no fundo”) a pessoa tem medo e pensa sobre si. Se pensar que não é “boa” o suficiente, que está sempre errando em algo, poderá ficar ansiosa, com medo de falhar e de não ser aceita.
É importante reconhecer quais são os pensamentos e “crenças” que paralisam:
Todos cometem erros, não há nada de anormal nisso. Não existem pessoas perfeitas. O interessante é aprender com os seus “erros”, e em seguida, jogar essa “mala de erros” fora.
Não se menospreze e nem se desvalorize. Autopiedade e pensamentos negativos sobre si, só irão te paralisar e manter você refém de seus medos. Não “alimente” sentimentos negativos sobre você, “corte” os pensamentos autodestrutivos.
Nem sempre é possível ser aceito por todos. A rejeição faz parte da vida, não tem como agradar “gregos e troianos”. Aquele que sempre busca ser “querido” por todos, no final, acaba se anulando e se frustrando de um jeito ou de outro.
Conheça os seus potenciais, suas qualidades. Invista em você, em pensamentos que possam te ajudar a ter ações positivas. Sinta-se capaz de melhorar. A confiança está em se aceitar, se valorizar. Aprenda a se amar. Trate-se com respeito, diga a si mesmo coisas boas e bonitas.
Pergunte-se: o quanto a timidez e a vergonha prejudicam sua vida e suas relações pessoais e profissionais? A vontade de mudar e melhorar devem ser maiores do que o seu medo e vergonha.
Para você se sentir mais seguro, é necessário treinar, colocar-se diante das situações para desenvolver as suas habilidades sociais. Não existe “mágica”, é preciso treino e dedicação. Não se acomode, desafia-se. Não evite as oportunidades de você treinar suas habilidades sociais.
Pode começar se desafiar aos poucos, uma situação de cada vez. Vá a lugares que tem a ver com você, com pessoas que você possa ter afinidades. Quando chegar lá, relaxe e aproveite o momento. Antes de ir, pense, mentalize e visualize você sendo confiante e se sentindo confortável.
Caso a pessoa não consiga entender o que a faz sentir inferior, envergonhado, não conseguindo enfrentar essas barreiras, é fundamental o acompanhamento com o psicólogo.
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